Vou mudar um pouco o assunto enquanto fico à espera do corte do Express Entry e indico neste post uma série que terminei de assistir há pouco tempo: Being Erica (A Vida de Erica, no Brasil). Ela foi filmada em Toronto e transmitida de 2009 a 2011 pela CBC no Canadá, e fora dele, pela BBC. No Brasil, parece que foi transmitida pela GNT, mas, sério, nunca tinha ouvido falar até esse ano!
Uma das coisas mais bacanas dela é que ela se passa em Toronto e mostra tanto a cidade quanto um pouco da cultura do povo canadense. Por isso estou indicando aqui no blog, porque podemos ver alguns pedacinhos do Canadá! E o inglês é canadense, já que os atores são nativos.
Being Erica foi escrita por Jana Sinyor, tem apenas 4 temporadas e o total de 41 episódios de aproximadamente 45 minutos cada. Pra mim, passou rapidinho após algumas maratonas! 😀
Abaixo conto mais sobre a série.
Sinopse
Erica Strange (interpretada pela ótima atriz canadense Erin Karpluk) se vê infeliz com sua vida e chega ao fundo do poço, quando surge em seu caminho o Dr. Tom, um terapeuta com um método – digamos – nada convencionais, que a permite voltar no tempo e corrigir os arrependimentos de sua vida. Assim, ela consegue fazer novas escolhas para mudar o presente.
Será que ela consegue ter a vida que sempre quis? É o que a série mostra, entre diversos aprendizados que abordarei a seguir.
Entenda um pouco mais no trailer:
O que aprendi com Being Erica
Cada série que assistimos tem um objetivo, seja para apenas entreter por meio do humor, suspense, ação, etc, ou mesmo para nos fazer refletir. Este último é o de Being Erica. Com essa série posso dizer que eu mesma passei por uma terapia, junto com a protagonista!
O que aconteceu comigo foi o mesmo que muitas pessoas relataram na internet: você se identifica, já que com certeza também cometeu erros na vida, ou mesmo tem algum arrependimento. Já parou pra pensar o que mudaria na sua vida se tivesse feito decisões diferentes?
Erica se vê, além de decepcionada com o seu destino pelas decisões do passado, sendo julgada pelas pessoas ao redor quando tudo desmorona (me identifiquei demais nessa parte). É um peso grande e é isso que faz ela decidir entrar fundo na terapia “alternativa”.
Ao longo da terapia de viagem ao passado, apesar de conseguir mudar seu destino, Erica percebe que nem tudo consegue mudar, especialmente quando envolve decisões de outras pessoas.
Por vezes ela nem muda tanto o fato do passado, mas sim a visão dela sobre ele. Ainda assim, ele acaba mudando o futuro, mas não o futuro em si, e sim ela, que consegue lidar melhor com as situações do presente.
Erica também vê uma melhora em sua vida quando ela se conhece melhor e passa a perceber o que a faz feliz ou não, o que a faz tomar decisões mais certeiras. Então, apesar de conseguir mudar algumas coisas do passado, as decisões do presente também são muito importantes para ela continuar numa trajetória mais feliz, sem precisar ficar “corrigindo” ao viajar no tempo. Ainda que nos erros do “presente” de Erica, ela é enviada algumas vezes de volta até esse pouco tempo para tentar corrigi-los; até não precisar mais.
O próprio Dr. Tom (Michael Riley, também um ator sensacional) é um personagem muito marcante na série, pois apesar de ser o terapeuta, ele mesmo erra muito em sua vida, na relação com Erica, e também errou muito no passado. Isto, inclusive, o levou a ser terapeuta.
O que posso dizer sobre o meio até o final da série é que ela continua te cativando com plot twists muito bacanas. E nem vou mencionar o quanto me emocionei assistindo! rs
Lembrei muito do plano Canadá durante a série, pois estou abdicando do conforto e da comodidade que tenho em minha terra natal, para arriscar a difícil decisão de mudar de país, com o objetivo de me encontrar nessa vida.
O medo de errar na decisão é grande, mas é o que pode me fazer mais feliz. Esse risco é muito válido. Interpretei dessa forma para a minha vida atual e tenho certeza que se você também pretende morar fora, ou já mora e passou por isso, irá se identificar.
Se você, como a Erica, está buscando seus sonhos, apesar de ser um caminho tortuoso, está no caminho certo(a)! Nós, meros mortais da vida real, não temos como mudar o passado, mas sim o nosso futuro ao tomar decisões no presente.
E nem sempre o caminho mais fácil, o que dá mais dinheiro ou fazem os outros mais felizes, são aqueles que farão nós mesmos felizes. Esse foi o maior aprendizado com a série.
O que Being Erica mostra de Toronto
Não sei se me lembrarei de tudo, mas adorei ver na série diversas partes da cidade de forma mais cinematográfica, embora eu já as tenha visto nos canais de YouTube. O que a série mostra:
- Casa Loma: Erica chega a trabalhar no castelo na adolescência.
- Toronto Island: Erica volta ao passado para reviver o dia em que foi com seus irmãos à ilha, pois foi um dia muito feliz e divertido.
- Black Creek Pioneer Village: A série também mostra quando Erica trabalhou no museu a céu aberto junto com a melhor amiga. O museu fica em North York, em Toronto.
- Berczy Park Fountain: Uma cena onde ela e uma de suas melhores amigas conversam e ela dança em cima da fonte da praça.
- Ruas, casas, prédios, lojas, etc: As filmagens acontecem bastante dentro de cenários, mas em todo episódio é possível ver o trânsito, as ruas e o estilo da cidade, as pessoas nos calçadões de Toronto e a arquitetura local – as casas e os prédios, por dentro e por fora.
Onde assistir
Infelizmente, não há Being Erica no Netflix (ao menos não no Brasil) e nem em sites de Torrent. E como não está sendo televisionado por aqui no Brasil, só consegui assistir pelo YouTube, onde usuários disponibilizaram os episódios. A qualidade de imagem não é tão boa, mas a série compensa! Há playlists completas, como essa aqui. É só dar play!
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Você se interessou em ver a série? Já assistiu e tem algo a dizer sobre ela? Comente!
5 comentários
Boa dica de série, vou procurar pra assistir e treinar o listening canadense haha
Também estou na espera dos rounds e das notas do EE, com o perfil criado, só ansiedade. Será que hoje tem? rs Já sabe pra qual cidade vai?
Bjs
Oi Bia! Desculpe a demora!
Assiste que vc vai amar pra treinar o inglês. Acho o mais fácil de entender, mais que o estadunidense.
Sobre o EE, infelizmente subiu pro alto e além, vc viu né? Acho que só baixa pra minha pontuação (428) ano que vem mesmo…
Queremos Toronto! Mas onde conseguirmos oportunidade de emprego vamos. 🙂
E você? Pra onde quer ir?
Obrigada por comentar! Beijo!
Vai baixar sim, na torcida! 🙂
Queremos Toronto! Mas onde conseguirmos oportunidade de emprego vamos. [2] – mesma coisa hahahaha
Mulherrrr
Eu li está dica e a outra dos sentimentos de morar foraa ,tu és muito f…… pra c…… .
Desculpa e expressão mais foi meu sentimento na hora, sabe eu estou sentindo tudo isso e mais um pouco kkkkk .por que não estou mudando por que minha cidade e violenta e nem por estar passando dificuldades aqui,eu vou para o Canadá pra ter uma vida simples sem bobagens e não gastar zilhões de dinheiro para ter qualidade de vida vou com filho e marido,todo o conforto que tenho vou levar eles em malas para viver uma vida nova quem sabe a gente se encontra aiii vou para ottawa ano que vem
Beijos guerreira
Oi Renata! Hahahaha muito obrigada! Mas não sou f* não… Só realmente expressei como eu me sinto. Sei que é o sentimento de muita gente que sai, e que fica, e que nos incomoda muito. Mas é preciso, pois precisamos seguir nossos sonhos e o que achamos que será melhor para nossas vidas, né? Eu penso exatamente como você, quero uma vida onde eu trabalhe o necessário para viver bem, sem medo, para garantir um futuro melhor pra mim e para os filhos que pretendo ter. Aqui no Brasil eu não teria coragem de ter filhos.
Ottawa parece ser maravilhosa! Depois volta me contar se deu tudo certo. Boa sorte e boa nova vida! Obrigada pelo comentário. 😉